Eu sempre fui muito egocêntrica e confiante quanto a mim mesma, apesar de toda a insegurança que me cerca psicologicamente. Eu não cresci com muitas amigas o tempo todo brincando de ser vaidosa, eu era uma menina estranha que gostava de ter cabelão e vestir roupas confortáveis e diferentes, desde sempre.
Com a chegada da adolescência segui o plano de continuar estranha, aprendendo a "me cuidar" do meu jeito. Não sou fã de rituais de beleza, que não minhas máscaras e meu combo de bronzer + rímel e uma pequena iniciativa de batons nudes. Eu nunca gostei de cremes, meus cotovelos são grossos e brancos...
Eu me viro com o que eu tenho. Cuido do cabelo na medida que posso, da pele também e, como eu já disse aqui algumas vezes, tenho rotina de academia um vez por ano. Eu não tenho um corpo perfeito, eu uso cinta todo dia pra afinar a cintura que foi mudada graças a minha mania de usar cintura baixa durante a pré-adolescência, mas ai eu como bolo e pizza a noite. E tá tudo bem.
Minhas curvas não são feias e eu adoro fazer propaganda delas lá no instagram, meu cabelo só fica bonito no dia que lava, depois só rabo de cavalo resolve e ainda assim o frizz segue firme e forte.
E eu vim falar sobre isso porque eu me acho incrí apesar de tudo isso.
Eu reclamo, tem dias que queria mudar muita coisa, mas também sei que quanto mais eu valorizo isso em mim, mas bonito é aos olhos dos outros. Porque até o que a gente acha feio com o tempo aprende a apreciar. E assim deve ser com todo mundo.
Não é bolinho se sentir incrí todo dia diante dessa rotina caótica que a gente vive, mas a gente não pode desistir!
Amor próprio, pra mim, é saber que mesmo estranha eu sou muito linda e maravilhosa sim.
E eu dedico esse post pra você, minha amiga, que vive falando que não usa cabelo cacheado porque o meu é bonito e o seu não; que fica colocando defeito onde não tem e quando eu elogio dá um sorrisinho tímido e fica pensativa.
A gente é muito poderosa quando se coloca nessa posição. Vamo tentar, vai!
bj, tmerli
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